Olá pessoal! Vocês sabiam que em quase todas as simulações feitas pelo Departamento de Defesa americano sobre um conflito entre China e Estados Unidos, a China sai vitoriosa? Mas, existe uma startup, avaliada em mais de 8 bilhões de dólares, que está buscando mudar essa realidade. Estou me referindo à Anduril, o tema do artigo de hoje!

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Se tiver apenas um minuto, segue o resumo:


  • A parceria público-privada no setor de Defesa foi fundamental durante a Segunda Guerra Mundial e início da Guerra Fria. Este foi um período de incrível inovação. Dos anos 70 em diante, a estrutura de incentivos errada levou a gastos excessivos, ineficiência e lentidão

  • A trajetória da Anduril reforça a ideia de que é possível empreender em qualquer setor, mesmo em um campo tão difícil quanto o de Defesa.

  • O campo de batalha mais importante da atualidade é o Software. Esta é a especialidade e foco da Anduril

  • Analisar a história das relações público-privada é crucial, especialmente em países como o Brasil, onde o governo desempenha um papel central na economia


A História da Defesa

Segunda Guerra Mundial

Antes do início da Segunda Guerra Mundial, a tarefa de projetar e construir armamentos recaía majoritariamente sobre os governos. As empresas se engajavam nessas atividades apenas em tempos de conflito, visto que a demanda por esses produtos era limitada durante períodos de paz.

No entanto, essa dinâmica sofreu uma mudança radical durante a Segunda Guerra Mundial. O presidente Roosevelt e sua equipe perceberam a necessidade de mobilizar todos os recursos disponíveis para garantir a vitória. Logo após o ataque a Pearl Harbor, Roosevelt instaurou o War Production Board, um órgão designado para transformar as fábricas americanas em centros de produção de armamentos e equipamentos bélicos.

 

Propaganda do War Production Board

 

A escala dessa transformação foi gigantesca. Analisando em números: em 1941, aproximadamente 3 milhões de automóveis foram produzidos nos Estados Unidos. Já no período da guerra, de 1942 a 1945, apenas 139 veículos saíram das linhas de montagem. Essas fábricas foram adaptadas para produzir armamentos, tanques, veículos militares e motores de aeronaves. Metade da produção industrial de armamentos do mundo vinha dos Estados Unidos, um fator decisivo para a derrota do nazismo.

O governo americano também foi bem-sucedido em atrair renomados cientistas e engenheiros para iniciativas estratégicas, como o Projeto Manhattan. Estes esforços pavimentaram o caminho para invenções revolucionárias como o computador pessoal, GPS, internet, aviação comercial, entre outros.

Parceria Público-Privada

Um dos desafios cruciais enfrentados pelo War Production Board foi persuadir as empresas a venderem para o Governo, especialmente num contexto de mútua desconfiança. Para superar esse obstáculo, um dos métodos eficazes adotados foi a implementação de contratos de “margem garantida” (cost-plus). Esses acordos previam a contabilização de todos os custos envolvidos, sobre os quais se aplicava uma margem de lucro predefinida (entre 6 a 15%), que assegurava os lucros do setor privado.

Essa modalidade de contrato mostrou-se particularmente adequada para encomendas de produtos em fase de desenvolvimento, com custos ainda indeterminados, eliminando o risco financeiro para as empresas. Era difícil para uma empresa como a Ford quantificar quanto custaria para produzir tanques de um dia para outro. Adicionalmente, esses contratos eram orientados para metas relacionadas a prazos de entrega, desempenho e qualidade. Embora houvesse o risco de o custo final superar significativamente o orçamento inicial, a urgência de vencer a Guerra justificava essa abordagem. A prioridade era obter o melhor equipamento no menor tempo possível.

O resultado dessa sinergia público-privada foi uma era de inovação sem precedentes, capaz de deixar o Vale do Silício envergonhado: o Pentágono foi erguido em apenas 16 meses. O Projeto Manhattan criou a bomba atômica em três anos. E na década seguinte, o Programa Apollo alcançou um feito histórico ao colocar um homem na Lua em menos de dez anos.

Guerra Fria

Após a Segunda Guerra, a indústria retornou o foco ao consumidor e negócios, mas logo surgiu um novo confronto global: a Guerra Fria. Em resposta à ameaça soviética, o governo americano fez volumosos investimentos em Defesa, dando origem ao Complexo Militar-Industrial. Esse sistema, integrando o Departamento de Defesa (DoD) e as empresas fornecedoras, transferiu uma parcela significativa da tecnologia e capacidade de produção de armas do controle governamental para o setor privado americano.

Durante os anos 50, a indústria de Defesa era o destino preferido dos engenheiros talentosos. Atualmente o cenário é diferente. A preferência recai sobre empresas de tecnologia como Google ou startups. Nessa época, os Estados Unidos desenvolveram cinco gerações de aviões de combate, três gerações de bombardeiros, dois tipos de porta-aviões, mísseis balísticos lançados por submarinos e reatores nucleares. Foi nessa época que empresas como Boeing, Lockheed Martin, Raytheon Technologies, Northrop Grumman e General Dynamics se consolidaram como grandes fornecedores para o DoD. Desde então, essas empresas não apenas mantiveram essa posição, como aumentaram sua participação sobre o orçamento de Defesa.

 

Avião SR-71

 

Influência da Defesa no Vale do Silício

36% dos gastos globais com pesquisa estavam de algum modo ligados ao Departamento de Defesa. Esse substancial orçamento foi fundamental para o crescimento do Vale do Silício. Com financiamento federal e contratos generosos, as empresas da região avançaram no desenvolvimento de tecnologias críticas para manter os Estados Unidos na vanguarda. Em 1947, metade do orçamento da Escola de Engenharia de Stanford vinha de contratos com o DoD. Esse tema foi coberto no artigo do bsb sobre o nascimento do Vale do Silício.

Desaceleração

O orçamento do DoD era maior que todos os outros gastos do Governo Americano somados. No final dos anos 60, ficou claro que essa dinâmica era insustentável. Paralelamente, a percepção da ameaça soviética começou a diminuir. O ritmo de evolução tecnológica russa era baixo. O DoD passou a focar mais no controle de gastos do que na inovação. Essa mudança resultou em maior burocracia, redução da liberdade para novos projetos e um declínio nos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento.

Traduzindo em números: atualmente as principais empresas de tecnologia investem de 10 a 20% de suas receitas em P&D, enquanto startups alocam entre 60 e 70%. A tendência em vários setores de aumentar o gasto em P&D. As empresas de Defesa, por outro lado, investem apenas entre 1 e 4%.

 

Evolução dos gastos com Pesquisa e Desenvolvimento, nitem como os números de Defesa se mantiveram estáveis

 

A cultura e o senso de urgência mudaram, priorizando processos em detrimento de resultados. Os contratos de margem garantida tornaram-se problemáticos, incentivando empresas a prolongar e encarecer contratos. Um engenheiro que iniciou na Lockheed Martin nos anos 50 participou do desenvolvimento de 27 aeronaves diferentes até os anos 90. Hoje, um engenheiro da mesma empresa pode passar décadas sem ver o ciclo completo de desenvolvimento de um avião. Por exemplo, o custo do desenvolvimento do F-35, o novo jato de combate americano, já ultrapassou 1,6 trilhão de dólares.

Tempo de Demora de Desenvolvimento de Jatos

 

O Último Banquete

Com o fim da Guerra Fria, o governo dos Estados Unidos planejou reduzir significativamente os gastos com Defesa, um cenário que colocava em risco as empresas do setor, já vítimas de uma crescente ociosidade. Em 1993, o Secretário de Defesa americano, Bill Perry, convocou uma reunião com CEOs das principais empresas de defesa, em um evento simbolicamente denominado “O Último Banquete”. Neste encontro, ele alertou que, diante dos iminentes cortes orçamentários, muitas dessas empresas não sobreviveriam e que o governo não interviria para salvá-las.

A resposta a essa problemática foi uma intensa onda de consolidação no setor. Atualmente, apenas dez empresas controlam 80% dos contratos do DoD.

Consolidação do Setor de Defesa

 

A perspectiva naquela época era otimista: o Ocidente havia vencido a Guerra Fria, os países soviéticos estavam se abrindo ao mundo, a China abraçava o capitalismo, e a supremacia militar americana era incontestável comparada à de qualquer outro país. Será que era preciso gastar tanto em Defesa?

Software está comendo o mundo

Entrando no século XXI, as grandes corporações que atendem ao DoD não são mais as primeiras (ou segundas) escolhas para os melhores engenheiros e cientistas. Simultaneamente, as empresas do Vale do Silício também se afastaram do setor de Defesa, voltando-se para atender às demandas de consumidores e negócios.

A forma como a tecnologia é desenvolvida evoluiu. O software tornou-se o componente essencial de qualquer tecnologia avançada. Metodologia Agile, testes rápidos, “mova-se rápido e quebre as coisas”. Novas ferramentas e arenas de combate emergiram, incluindo Inteligência Artificial, equipamentos operados pela Internet, Drones e Cybersegurança. A superioridade tecnológica militar dos Estados Unidos e seus aliados, antes vista como um meio eficaz de prevenção de guerras, começou a ser questionada.

Uma desconexão tornou-se aparente. As câmeras dos iPhones eram superiores às utilizadas em combate, qualquer Tesla possuía mais inteligência artificial que um veículo militar. Até 2019, o arsenal nuclear americano ainda dependia de disquetes.

A conclusão, alcançada tanto por Democratas quanto Republicanos e um crescente número de pessoas do DoD, era preocupante: os Estados Unidos poderiam estar perdendo sua vantagem tecnológica. Nas palavras do General C.Q. Brown: “Precisamos acelerar a mudança, ou perderemos”. Ter o melhor hardware já não era suficiente; era essencial possuir também o software de ponta.

A premissa da vitória definitiva do ocidente mostrou-se equivocada. Vários países emergiram como competidores do modelo liderado pelos EUA, como Rússia e China. Essas nações viram no software uma oportunidade de desenvolver uma nova geração de armamentos. Um exemplo notável são os grupos de hackers associados aos governos russo e chines.

Diante desse panorama, o Pentágono iniciou parcerias com uma nova geração de empresas do Vale do Silício, caracterizadas pela agilidade, inteligência e alinhamento com as tendências futuras da tecnologia bélica. Essas empresas buscam inovar e desafiar as tradicionais corporações do setor de defesa. Entre elas, a Anduril se destaca como a mais bem-sucedida. Mas antes de mergulharmos mais a fundo nesse tópico, é importante conhecermos seu fundador.


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Palmer Luckey

Palmer Luckey

 

Palmer Luckey é uma figura fascinante. Na adolescência, ele já demonstrava um espírito empreendedor ao comprar iPhones danificados, consertá-los e revendê-los com lucro. Além disso, tinha um hobby peculiar: adquiria videogames antigos e os modificava, por exemplo, transformando um Nintendo 64 em um dispositivo portátil. Aos 16 anos, Luckey começou a explorar o mundo da realidade virtual (VR), movido pela convicção de que um sistema de VR eficiente pode democratizar o acesso a experiências que, atualmente, estão restritas apenas aqueles que tem recursos para viajar.

Essa ideia o levou a captar fundos por meio de uma plataforma de crowdfunding (ele captou 9x o valor inicialmente pretendido), e, posteriormente, a fundar a Oculus VR. Com investimentos do Founders Fund, de Peter Thiel, a empresa rapidamente chamou a atenção do mercado. Apenas dois anos após sua fundação, o Facebook adquiriu a Oculus VR por US$2bi, rendendo a Luckey cerca de US$700m com a venda, aos 22 anos.

Modelo da Oculus VR

 

No Facebook, Luckey continuou a desenvolver o Oculus. No entanto, em 2016, ele se envolveu em polêmicas políticas, incluindo seu apoio a Donald Trump, o que culminou em sua demissão em 2017. Esse episódio, amplamente coberto pela mídia e redes sociais, não é o foco deste artigo.

Despedido e movido por uma mistura de fúria e determinação, Luckey começou a empreender no dia seguinte. Em suas palavras, “eu acordava todos os dias com os pulsos cerrados de raiva. Eu ia provar para todos que conseguiria construir uma nova empresa!” Luckey identificou o setor de Defesa como o campo ideal para seu próximo empreendimento. Sua tese era:

  1. Mercado enorme: o DoD tem um orçamento anual superior a 800 bilhões de dólares

  2. Incumbentes são burocráticos e lentos

  3. Uma missão clara e nobre ajudaria a recrutar talento. Em suas palavras: “certas ameaças só podem ser contidas com o uso da força. Tecnologia militar superior é essencial para a manutenção de um mundo democrático.”

No primeiro slide da apresentação de captação de recursos da Anduril, Luckey afirmava: “A Anduril vai salvar a civilização ocidental, economizando centenas de bilhões de dólares dos contribuintes enquanto lucra dezenas de bilhões ao ano”.

História da Anduril

A Anduril, batizada com o nome da espada de Aragorn em “O Senhor dos Anéis”, que significa “A Chama do Oeste” em élfico, foi fundada sob uma feliz coincidência. Palmer Luckey teve a sorte de encontrar exatamente no mesmo fundo que investiu na Oculus VR, um novo sócio, Trae Stephens, que estava determinado a investir em um “disruptor do setor de Defesa”. Stephens não só liderou o investimento inicial na Anduril como também se tornou um dos co-fundadores e atual Executive Chairman.

Nos primeiros meses, a empresa focou mais em contratar advogados e lobistas do que engenheiros. Luckey não via risco em conseguir produtos inovadores, mas sim em conseguir comercializá-los junto ao DoD. A complexidade de navegar pelos requisitos de conformidade governamental exigia aliados dentro do DoD que acreditassem na visão da Anduril: criar soluções de defesa inovadoras baseadas em software de ponta.

Para vencer os incumbentes a Anduril não poderia fazer algo um pouco melhor ou mais barato, precisava fazer algo completamente diferente.

Incentivos Errados

Um desafio significativo para a Anduril foi mudar a mentalidade no DoD, especialmente no que tange aos contratos de margem garantida. A empresa almejava operar com um modelo de contrato de preço fixo, assumindo tanto os lucros quanto os riscos de produção. Este modelo reflete a lógica operacional do setor privado.

A SpaceX, liderada por Elon Musk, já havia pavimentado o caminho para essa mudança contratual, tendo sucesso em vender para o governo (neste caso, a NASA) sob termos novos e mais flexíveis. A época era propícia para essa transformação, como Victor Hugo disse: “Nada é mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou”.

Com uma combinação de liderança inspiradora, equipe talentosa, acesso a capital e investimento próprio em seus produtos — uma abordagem contrária à norma da indústria de depender de financiamento governamental para pesquisa — a Anduril começou a se destacar. A empresa rapidamente garantiu contratos significativos e desenvolveu parcerias com agências governamentais, marcando sua trajetória com crescimento acelerado e conquistas notáveis, atraindo talentos tanto do setor tecnológico quanto do setor de defesa.

Produtos

O roteiro de produtos da Anduril é norteado por quatro critérios essenciais:

  1. Ser de interesse do Pentágono

  2. Ser relevante para o Congresso

  3. Ser algo em que a Anduril se destaque

  4. Atuar em áreas onde outros estão falhando

A empresa percebeu a dificuldade de comercializar software para o DoD, que tradicionalmente valoriza mais o hardware. Assim, a estratégia adotada foi desenvolver software avançado e “empacota-lo” a hardwares específicos.

Lattice OS

Primeiramente, a empresa desenvolveu o Lattice, um sistema operacional generalizado baseado em Inteligência Artificial e projetado para capacitar um único operador a gerenciar vários sistemas autônomos. Sua arquitetura aberta permite a integração de diversas plataformas e cargas úteis, possibilitando a composição dinâmica de diferentes ativos robóticos, como AUVs, UASs e veículos terrestres tripulados ou autônomos. Este foi um projeto ambicioso e de alta complexidade.

O Lattice OS representou um avanço significativo na integração e no gerenciamento de sistemas autônomos, oferecendo uma vantagem estratégica para as forças militares modernas.

Hardwares

A Anduril lançou inicialmente uma Torre de Vigilância para a fronteira EUA-México, seguida pelo Anvil, um drone projetado para neutralizar drones inimigos. A empresa também desenvolveu sistemas aéreos não tripulados, como o Ghost e o Altius, além de submarinos não tripulados e outros projetos confidenciais.

 

Torre de Vigilância

 

 

Ghost

 

 

Dive

 

Adicionalmente, a Anduril é uma empresa muito aquisitiva. Com sua expertise e experiência com o DoD, ela consegue comprar startups menores e colocar seus produtos em diferentes projetos e licitações.

O Futuro da Defesa

Qualquer empresa tem uma visão sobre o setor em que opera. No caso da Anduril, ela acredita que o futuro dos conflitos será determinado por sistemas avançados e não pelas ferramentas tradicionais de defesa.

A empresa acredita que o uso de sistemas descentralizados é mais eficaz do que um sistema central, que pode ser facilmente destruído no início de um conflito. Unidades militares menores, autônomas e interconectadas, capazes de hackear sistemas inimigos e operando com múltiplos drones, são o futuro dos batalhões.

 

Fonte: Anduril

 

Do ponto de vista geopolítico, o consenso hoje entre os políticos americanos é que faz sentido fornecer armas para países e grupos alinhados com os interesses americanos. Um bom exemplo disso é o recente conflito na Ucrânia.

A lógica, de certa forma otimista, é que se países conseguirem demonstrar que possuem sistemas avançados e que qualquer invasão pode ser repelida rapidamente, o número e a escala de conflitos diminuiriam drasticamente. Para isso, a indústria de defesa precisa continuar inovando.

E daí?

  1. A trajetória da Anduril reforça a ideia de que é possível empreender em qualquer setor, mesmo em um campo tão desafiador quanto o de Defesa.

  2. A coragem do Founders Fund em investir numa empresa de hardware, um tabu em Venture Capital. Além disso, o fundo arregaçou as mangas a ponto de um dos sócios virar co-fundador da Anduril. A atuação deste investidor merece aplausos.

  3. O sucesso da companhia também destaca a importância da existência de empreendedores com expertise e liberdade financeira, caso de Palmer Luckey. Fica a provocação aos milhares de investidores brasileiros que preferem ficar na renda fixa, enquanto nosso país segue cheio de desafios.

  4. Analisar a história das relações público-privada é crucial, especialmente em países como o Brasil, onde o governo desempenha um papel central na economia. Observar a evolução na mentalidade dos stakeholders do DoD é particularmente inspirador.


Grande abraço,

Edu

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